sexta-feira, 15 de maio de 2009

Meu amigo sabático

Hoje terminei de ler o livro "O Pastor Contemplativo" de Eugene H. Peterson, indicado e me presenteado pelo Pr. Jessé Bispo. Eu já tinha dois livros desse autor. Li há muitos anos um dos livros e apenas metade do outro, mas não gostei muito. Agora, me identifiquei de tal maneira com esse pastor/escritor, que já tenho comigo entre as minhas leituras prioritárias desse período sabático, 11 livros do Eugene, são eles:

01. O Pastor Contemplativo,
02. Transpondo Muralhas,
03. A Maldição do Cristo Genérico,
04. O Pastor que Deus Usa,
05. Ânimo,
06. O Pastor Desnecessário,
07. Um Pastor Segundo o Coração de Deus,
08. Onde o Seu Tesouro Está,
09. Coma Este Livro,
10. À Sombra da Planta Imprevisível,
11. Corra com os Cavalos.

Não tenho muitos amigos. Aliás, às vezes chego a duvidar se tenho amigos no sentido mais etimológico da palavra. Os livros têm sido esses amigos ao longo dos anos. Eu não sei como sobreviveria sem os livros. Apenas para lhe informar, estou lendo a Bíblia com muito entusiasmo.

Noutra ocasião escreverei com mais detalhes, mas posso dizer sem sombra de dúvidas que Eugene Peterson é meu pastor literário. Ele é um pastor experiente, muito bem preparado, e escreve diretamente ao coração do pastor. Não é sem motivo que lhe chamam de pastor dos pastores. Recomendo esse velho, ele sabe o que diz e diz porque sabe.

5 comentários:

  1. Gostei de ver seu projeto de leitura! Sem dúvida, não haveria outra companhia melhor para este período sabático! Enjoy your reading!!!

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  2. Coloquei aqui pra você ler...se quiser, pode deletar, OK??

    Amigo - procura-se!

    Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
    Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
    Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
    Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
    Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
    Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

    Vinicios de Morais

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  3. Obrigado, amiga pelo texto de Vinícios. Lindo!

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  4. Para ouvir e meditar!
    http://www.youtube.com/watch?v=swJv5wQzpwk
    Boa noite!

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