Descanso sabático (2)

Há poucos dias informei para Naildir o plano de sairmos para um descanso sabático. Mostrei interesse em passarmos um dia em sua casa, já que passaremos por sua cidade. Perguntei sobre um lugar de descanso nos arredores da cidade. Ao que ela respondeu:

"Olá meu amigo, claro que vou ver sim, mas, gostaria de deixar aberto o convite para vocês passarem um tempo maior aqui conosco... em casa, agora, estamos apenas eu, João José, Natália e Geralda, meu braço direito e esquerdo.... Joice e Gustavo estão em Goiânia... João José trabalha o dia todo... tem duas horas para o almoço... sempre caminhamos no final do dia; a Natália fica no Colégio até 12h12 todos os dias... e eu estou de licença do colégio e, na Universidade, trabalho apenas uma vez por semana a noite... fico a maior parte do tempo no computador... estou escrevendo minha dissertação... vocês já conhecem minha casa e há muito espaço por aqui, ambiente para descansar... vocês poderão fazer caminhadas pela manhã, à tarde... há redes para deitar e descansar um pouco... a piscina pra relaxar e matar o calor... poderão dormir e levantar a hora que quiserem... ah!! e sempre tem um pão de queijo fresquinho... um biscoito... (pamonha!!! Hoje mesmo eu fiz!!)... prometo não conversar muito e deixar vocês bem à vontade, OK? Pensem com carinho e depois, vocês poderão ir para outro lugar! Que tal??!!! Fique muito à vontade para tomar a decisão que for melhor para você! Conte comigo! Abraços, Naildir".

Fiquei muito emocionado com essa manifestação de carinho e bondade por parte desse casal amigo. Isso em si já é terapêutico. Esse descanso que eu e minha esposa precisamos, não é um luxo, mas uma necessidade. Deus foi o primeiro a descansar de sua obra (Gn 2.2). Incentivando o descanso, Moisés escreveu: "... porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento" (Êx 31.17). Precisamos desse alento e novo ânimo.