As folhas nascem, vivem e morrem
Elas cumprem um ciclo de passagem
As novas são bem moles e viçosas
As velhas são escuras e grossas
Como as pessoas, as folhas passam pela vida
Existem folhas infantis, adolescentes e adultas
A folhinha-bebê é tão miudinha e enxerida
A adolescente vibra e com outras faz disputa
A folha-adulta é forte, firme e consistente
Ela não é enfraquecida pelas tempestades
A folha-anciã ainda é mais fiel e contente
Porque tem consciência da sua utilidade
As folhas secas já cumpriram a sua missão
Nasceram, viveram e um certo dia morreram
Agora estão em camadas, soltas no duro chão
Mesmo secas, usadas como adubo elas serão.
A inspiração para essa poesia veio, quando eu procurava folhas do cerrado para a feira cultural da Escola O Pequeno Bandeirante. www.escolaopequenobandeirante.com.br
terça-feira, 8 de novembro de 2011
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